domingo, 24 de novembro de 2013

Praias badaladas de SP perdem rótulo de 'muito limpas'

Esse é o caso na Baleia. Já em Juqueí foram três semanas impróprias; em Camburizinho, duas. Ou seja, em grande parte do ano, as três praias ficaram próprias.

Mas os especialistas corroboram a importância da classificação e dizem que os dados deste ano indicam que é preciso ter cuidado.

"É uma situação que preocupa. Essas praias não poderiam ter bandeira vermelha", afirma Eduardo Hipólito, secretário de Meio Ambiente de São Sebastião, preocupado com a imagem do município.

Segundo Cláudia Lamparelli, gerente da Cetesb, as bandeiras vermelhas em praias limpas neste ano são culpa de fortes chuvas registradas no litoral paulista, mesmo em meses mais secos.

Mas ela admite: "Claro que se não houvesse poluição [esgoto sem tratamento] na região, a chuva não teria como carregar nada para o mar" --o que afeta diretamente a qualidade da água das praias.

PIOROU
Avaliações preliminares do órgão ambiental mostram que a situação de todo o litoral norte em 2013 está um pouco pior do que no ano passado, quando houve uma melhora na qualidade da água.
Em Ilhabela, neste ano, apenas em uma semana do ano todas as 15 praias monitoradas ficaram com bandeira verde. No ano passado haviam sido cinco semanas.
Considerando todas as praias entre Bertioga e Ubatuba, é neste último município que o turista tem mais chances de poder dar um mergulho sem ter muita preocupação com o risco de doenças intestinais ou de pele.
Das 23 praias monitoradas, dez ficaram próprias ao banho de mar todo o ano.
Guarujá e Bertioga não vão ter praias rotuladas como limpas em todo o ano de 2013.

Alexandre A.

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Honda e sua nova.

CB 650F  substitui Hornet.

Artur Caldeira/Infomoto Quando chega no Brasil ?
Apresentada nesta segunda-feira (4) durante o Salão de Milão, na Itália, a nova geração da Honda Hornet surge com mudanças marcantes. Além de perder o sobrenome “Hornet” e ganhar novo visual (na linha da nova CB 500F), a naked ficou mais urbana e menos nervosa. O motor de 4 cilindros em linha e 16 válvulas ganhou maior curso do pistão e pulou para 649cc. Mas, em vez de ampliar a potência, a Honda preferiu privilegiar a entrega de torque em baixos e médios giros, abaixo de 4.000 rpm.
A marca anunciou que o pico de potência não era prioridade. Aceleração e retomadas fortes, assim como a redução do consumo nas viagens em velocidade de cruzeiro foram o foco. Temos agora 87 cv a 11.000 rpm e 6,4 kgfm de torque a 8.000 rpm – contra 102 cv a 12.000 rpm e 6,5 kgfm a 10.500 rpm. Ou seja, no lugar do comportamento endiabrado em altas rotações que caracteriza a Hornet atual (embora com falta de força em baixa), na nova a Honda destaca a facilidade de uso e o comportamento suave em qualquer rotação.

Outra alteração que pode ser encarada como retrocesso é que o chassi abandona o alumínio em favor de uma estrutura de aço, que deixou a moto com 18 kg extras. Para compensar, os discos de freio ficaram maiores, indo de 296 mm para 320 mm. Já a posição de pilotagem ficou mais confortável, com as costas menos inclinadas para frente e guidão mais largo. A Honda local ainda não se pronunciou sobre a chegada da CB 650F ao país, mas como o Brasil é o maior mercado consumidor de Hornet no mundo todo, a nova geração deve pintar por aqui até o fim do próximo ano.